Se pensarmos que, em tradução livre, Halloween é igual a Dia das Bruxas, podemos afirmar – sem medo de errar – que este 31 de outubro representa o ano de 2020 (ou, pelo menos, no Brasil, de março até aqui).
Nem nas projeções mais “criativas” alguém poderia prever que viveríamos – intensamente (só que ao contrário) – a tradição celta, que, há mais de três mil anos prega que, no dia em questão, os mortos se levantam e se apoderam dos corpos dos vivos.
Infelizmente, o que vimos foi muitos vivos irem para o mundo dos mortos. E sem volta. Por conta do novo coronavírus e da Covid-19.
Os celtas celebravam o festival de Samhain, que durava 3 dias e tinha início em 31 de outubro. O festejo celebrava o fim do verão e a passagem do ano celta, que iniciava em 1º de novembro.
As fantasias e os artefatos sombrios – tradicionais na festa – representam a crença do povo antigo mencionado de que tais apetrechos eram poderosa defesa contra os maus espíritos.
Avançando na linha do tempo e chegando à Idade Média, o evento celta passou a ser condenado pela Igreja Católica, o que culminou no nome pelo qual o conhecemos no Brasil: Dia das Bruxas.
Falando na Igreja, na tentativa de afastar o caráter pagão da festa, a instituição religiosa promoveu alterações em seu calendário fazendo com que o Dia de Todos os Santos – que, antes, era comemorado em 13 de maio – passasse a ser comemorado em 1º de novembro.
Vem daí o nome pelo qual a festa é conhecida no mundo todo (Halloween é a junção das palavras “hallow”, que significa "santo", e “eve”, que significa "véspera").
Muito tradicional nos EUA, no Brasil a festa ainda não tem o mesmo apelo, mas, ainda assim, muitas festas temáticas acontecem por aqui em 31 de outubro.
E então? Trick or treat (doce ou travessura)?
[Fonte: Toda Matéria]