Aproveitando que 2021 avança em plena velocidade, nós, da UNEF, resolvemos passar por aqui para te perguntar: você está em dia com seus exames de saúde?
Quando foi seu último check-up?
Sim, nós sabemos que – como se diz por aí – “o mar não está para peixe” e que, em tempos de Covid-19, tudo ficou mais difícil e ir a qualquer centro médico para realizar exames dá muito medo. Ok, mas é preciso lembrar que a saúde precisa ser monitorada regularmente, a fim de que se evite problemas como, por exemplo, o excesso de gordura no fígado, nosso assunto de hoje.
A gordura no fígado – também conhecida como esteatose hepática – surge quando as células do fígado começam a ser infiltradas por células de gordura (triglicérides). É bem comum termos um pouco dela neste órgão, porém, quando mais de 5 a 10% passa a ser composta de gordura é preciso buscar tratamento.
Não precisa assustar, o quadro clínico é reversível. No entanto, é preciso prestar atenção para que a evolução não traga problemas ainda maiores.
É que ter muita gordura no fígado pode causar, com o tempo, um processo de inflamação no corpo chamado de esteato-hepatite e este, se não for identificado e tratado a tempo, pode progredir para cirrose.
Mas o que contribui para o excesso de gordura no fígado?
Os médicos elencam: alcoolismo (para o caso de esteatose hepática alcoólica) e sobrepeso / obesidade, hepatites virais (como a hepatite B e a hepatite C), diabetes, resistência à insulina, triglicérides alto, colesterol alto, perda ou ganho muito rápidos de peso, uso de medicamentos como corticoides, estrógeno, amiodarona, antirretrovirais, diltiazen e tamoxifeno, além de inflamações crônicas do fígado devido a outras doenças (para ocorrência de esteatose hepática não alcoólica).
Outros fatores de risco são: síndrome do ovário policístico, hipotireoidismo, síndrome metabólica, apneia do sono e acúmulo de gordura abdominal.
Os sintomas de excesso de gordura no fígado costumam ser: cansaço excessivo, dor na parte superior direita do abdômen, confusão mental, fezes sem cor, alteração no sono e tremores.
E tem como prevenir?
Tem! A indicação é buscar por uma vida saudável, praticar exercícios regularmente e prezar por uma alimentação equilibrada, rica em carboidratos integrais, gorduras boas e proteínas magras.
Bom, agora que já te contamos um pouco sobre os efeitos do excesso de gordura no fígado, já sabe, cuide-se! Faça seus exames regularmente!
E diante da manifestação de qualquer um (ou mais) dos sinais apresentados, a recomendação é uma só: procure um médico o mais rápido possível!
[Fonte: Minha Vida]