Jornadas de trabalho triplicadas, traduzidas em cuidados com os filhos, administração da casa e, para as que estão em regime de home office, uma “partida a mais a ser jogada”: conseguir atender – de forma ágil e eficiente – às diversas demandas profissionais.

 

No Brasil, mais especificamente, o recorte das que vivem uma realidade privilegiada (ou seja, que contam com parceiros mais colaborativos, mais presentes na educação dos filhos e na divisão das tarefas domésticas), bem sabemos, é pequeno, mas, mesmo as que vivem este cotidiano “mais fácil” têm assumido a maior parte das funções durante este período complicado.

O confinamento em casa revelou, também, em muitos lares, uma realidade bastante triste: a da violência doméstica. Dados oficiais dão conta de que, em São Paulo e no Rio de Janeiro, o número de casos de violência contra a mulher aumentou – respectivamente – em 30% e 50%.

É comum acharmos que só aquelas que pertencem às classes menos favorecidas sofrem com tal problema, mas a verdade é que mulheres sofrem agressões verbais e físicas em todas as classes sociais.

 

Por isso, é importante ter em mente que o momento é incomum e que, por isso mesmo, exige serenidade e sabedoria a fim de que conflitos e desafios cotidianos impostos pela crise sejam contornados.

 

Para momentos difíceis como o que estamos enfrentando é imperativo que mulheres não esqueçam de si, de cuidarem delas mesmas. Criar pequenos momentos de respiro e prazer no dia (como fazer alguns minutos de meditação, parar para tomar um café com tranquilidade ou ouvir a música preferida) pode ajudar muito.

Procurar dividir as tarefas com os demais moradores da casa, dedicar um tempo para brincar com as crianças e, profissionalmente falando, organizar o dia tentando criar o período adequado para o expediente é bem válido.

Ah, e para finalizar, parar para preparar uma refeição saborosa, assistir a um filme ou a uma série que seja do interesse é bastante restaurador também.

 

[Fonte: Claudia.com]