Já parou para pensar se, efetivamente, enquanto desempenha suas funções profissionais, você mantém a postura correta, ou seja, aquela que não prejudica – por exemplo – a sua coluna?
Muito bem, para que você entenda mais sobre a importância do assunto, nós, da UNEF, passamos por aqui, hoje, para falar sobre Ergonomia.
A Ergonomia é a ciência que estuda as adaptações do posto de trabalho em um contexto específico, a fim de que os aspectos que dificultam o desenvolvimento do trabalho sejam observados e, assim, possam gerar solução coerente com melhoria na qualidade de vida, bem como com a atividade laboral a ser desenvolvida pelo indivíduo.
A ciência citada deve ser aplicada de acordo com a atividade laboral desenvolvida, sempre a partir de informações trazidas pelo colaborador (como, por exemplo, tempo diário de atividade no posto de trabalho, altura, peso, posicionamento adotado para realização do trabalho e queixas relacionadas ao desconforto no posicionamento adotado).
A partir da coleta de tais informações, o (a) profissional que analisará o posto de trabalho vai avaliar suas dimensões, sugerir melhora para o local (assim como para a rotina dos colaboradores) e ainda trará um embasamento científico para que a empresa compreenda os efetivos motivos da proposta de mudança.
Dessa forma, as atividades serão realizadas com mais qualidade e – rapidamente – os benefícios serão colhidos por ambas as partes.
Sim, porque os colaboradores terão mais saúde, o índice de faltas na empresa será menor, o risco de lesões e os episódios de acidentes de trabalho serão reduzidos, o que, de fato, reverterá em maior aproveitamento para a empresa.
A Ergonomia segue as diretrizes das NR’s (normas regulamentadoras), que estabelecem que técnico (a) em Segurança do Trabalho e fisioterapeuta trabalhem – sempre – juntos, buscando informações que possam ser importantes para a melhora na saúde de funcionários nas mais diversas áreas.
Vale ressaltar que não faltam exemplos de companhias que trazem em seus quadros funcionais colaboradores que se queixam – diariamente – de dores e desconfortos, provocados por má postura.
Pois são essas mesmas empresas as que não se preocupam em questionar seus funcionários para que mudanças sejam implementadas e postos de trabalho sejam modificados, visando a promoção de maior qualidade de execução do trabalho.
O resultado do descomprometimento generalizado é um só: todo mundo sai perdendo.
Por isso, é fundamental que empresas se preocupem com a boa saúde de seus colaboradores, que estimulem a prática de atividades físicas, que estudem as modificações possíveis para a melhoria das condições de trabalho, que ofereçam atendimento médico / fisioterapêutico de qualidade para os colaboradores e, por fim, que ofertem atividades como ginástica laboral e momentos de descontração / relaxamento no próprio ambiente de trabalho.
Eis a receita certeira para o bem-estar comum.
[Fonte: Infoescola]